Janela auto-limpante

De saco cheio ou sem tempo para limpar as janelas da sua casa?

O Pilkington Activ Self-Cleaning Glass é um vidro coberto com uma camada química que reage com os raios ultra-violetas do Sol para desintegrar a sujeira orgânica. A retirada do excesso ficaria a cargo da chuva ou jogando água.

Segundo a página de perguntas frequentes do website do fabricante, o objetivo é reduzir a manutenção, ou seja, alguma limpeza ainda é necessária de vez em quando.

Self-cleaning Glass
(Popgadget, em inglês)

Produtos bizarros (ou diferentes)

O jornal Valor Econômico de hoje publicou uma matéria da Reuters sobre alguns produtos bizarros de 2004. Entre eles estão uma lava-roupa da Toshiba que se conecta à internet para baixar programações de lavagem.
Pessoalmente procuro não qualificar as coisas, pois nunca se sabe... algo pode ser bizarro para você, mas, fazer sentido para todo o resto do mundo.

A newsletter americana Idea-a-Day publica idéias enviadas pelos leitores e é terreno fértil de sugestões diferentes. A edição do dia 25 trouxe uma delas. Segue abaixo numa tradução livre. Considere a realidade americana.

Produzir e vender placas gigantes de plástico em formato de dedão para uso pelos que pedem carona. A placa seria posteriormente dada ao motorista que oferecer carona e poderia ser trocada por estes por combustível ou dinheiro. As vendas dos dedões seriam feitas por ONGs ou postos de gasolina como promoção.

Férias e Negócios

Amigos Empreendedores,

entro hoje de férias e volto só no dia 03/01. Novas mensagens neste período podem acontecer, mas, serão bem mais escassos. O que não diminuirá será a atenção ao redor.
As férias são bons momentos para a descoberta de novas oportunidades. É uma chance de conhecer novos lugares, pessoas e hábitos que podem ser adaptados ou diretamente aplicados para a sua realidade. Na pior das hipóteses, só o fato de descansar já ajuda a desobstruir e pensar diferente.
Boas Festas e Um 2005 de muitas realizações.

Inspire-se e aconteça.

32 horas de compras sem parar

Movidos por uma enorme curiosidade e um pouco de dever do ofício (mais da minha namorada, que trabalha em varejo online), fomos ao Shopping Anália Franco na madrugada do dia 24 conferir a maratona de compras.
Aos não-iniciados, os shoppings paulistanos Anália Franco e Morumbi emendaram dois dias antes do Natal funcionando 32 horas direto, funcionando das 10h00 do dia 23/12 às 18h00 do 24/12. Se não me engano, a mesma estratégia foi adotada por outros shoppings no Rio e Recife.

Chegamos ao Anália Franco por volta da meia-noite. Depois de uma fila de carros na entrada, demoramos cerca de 20 minutos para encontrar uma vaga no estacionamento mais cheio do que os dias mais lotados. Dentro do shopping também acontecia algo extraordinário, um mar de gente circulando. Muitos dos que circulavam eram bandos de adolescentes mais preocupados com seus hormônios (tanto pra namorar quanto pra brigar), mas, outros tantos enchiam as lojas atrás de compras. Saímos praticamente às 2 da manhã com a impressão de que a estratégia certamente acontecerá outras vezes.

Movimento de shoppings deve corresponder a três dias de Natal
(Folha de São Paulo, em português)

Blogando para viver

No início, os blogs eram descritos pela mídia como diários de adolescentes (ou nerds) publicados na internet. Lembro-me das vezes que fui alvo de piadas por usar a ferramenta (para assuntos de negócios). Só mais recentemente quando profissionais reconhecidos (principalmente jornalistas) adotaram o meio que o blog ganhou a legitimidade que sempre teve no submundo digital.

Nessa transição, alguns blogueiros (principalmentte americanos) começam a transformar o hobby ou meio de expressão em ganha-pão. Isso pode acontecer de diversas formas, mas, diria que as principais são:
- Blogueiro independente: escreve sobre assuntos de seu conhecimento e gera receita através de publicidade e venda de produtos/serviços
- Blogueiro-marqueteiro: usa os blogs como ferramenta de marketing da empresa onde trabalha e é pago pela mesma
- Blogueiro-jornalista: escreve matérias em blogs vinculados a veículos de comunicação e é pago pelos mesmos

Por enquanto, ainda não me encaixo em nenhuma das classificações acima, pois uso o blog como meio para expressar e compartilhar.

Business Blog Consulting
(sobre o uso dos blogs em negócios, em inglês)

The Blogo Ad
(sobre o uso dos blogs como ferramenta de marketing, do New York Times, em inglês)

Promessas de Fim-de-Ano

Todo mês de Dezembro é momento de reflexão de muita gente - pra fazer um balanço do que aconteceu no ano e, principalmente, planejar o próximo.

Por uma infinidade de razões, muita coisa acaba não se cumprindo. É aquele curso que não foi feito, o regime que nem começou, a viagem bacana que ficou pra trás por falta de dinheiro...

Apesar de não ter feito grandes planos para 2004, também não fico pra trás no não cumprimento.
Como forma de forçar um maior comprometimento com minhas idéias para 2005, publico-os aqui.

1. Só me aventurar em novos projetos quando tiver a base anterior estabelecida
2. Executar os projetos planejados em 2004
3. Interagir mais com outros empreendedores a fim de trocar conhecimentos e experiências
4. Buscar mais oportunidades relacionadas e geradas pela família e amigos
5. Não perder de vista os objetivos de médio e longo prazo, mas, sem sacrificar demasiadamente os de curto prazo

Quais são seus planos o próximo ano? Escreva nos comentários ou mande-me pelo IdeiasDeNegocios@mandic.com.br

Um ótimo 2005!

Fast-food balanceado

Vou com certa frequência ao Pátio Higienópolis, um shopping que fica em Higienópolis (região central de São Paulo), perto do trabalho da minha namorada.

Dia desses, num passeio pelo Pátio pra comprar um presente de Natal, almocei no Bioesfera. É uma lanchonete que conheci no shopping há muito tempo, mas, nunca despertou interesse antes. Explico. A loja tem uma decoração que acho um pouco estranha, com cores fortes (muito amarelo) e oferece "Gastronomia balanceada" (conforme slogan da rede). A primeira coisa que vinha à cabeça era comida sem gosto.

A motivação para ter ido dessa última vez foi um banner anunciando um hamburger com carne da Wessel, uma famosa casa de carnes de São Paulo. Ao provar, minha opinião sobre a comida sem gosto da Bioesfera mudou totalmente. Saborosa e preço acessível.

Já há algum tempo o brasileiro mostra preocupação com os prejuízos que a má alimentação pode causar na saúde. Esses dias mesmo o IBGE publicou uma pesquisa que descobriu que no Brasil a obesidade afeta mais gente do que a subnitrução (Excesso de peso atingi mais brasileiros do que a desnutrição, diz IBGE - Folha de São Paulo).

O conceito da Bioesfera vem exatamente de encontro a essa necessidade de comida saudável combinada com a correria do dia-a-dia. Com isso, torna-se uma formidável alternativa (e um concorrente com enorme potencial) às redes convencionais de fast-food (os McDonald´s e Bob´s da vida). Possivelmente a expressão fast-food saudável seja conceitualmente errada, já que comer depressa implica em comer mal, mas, a idéia é essa... oferecer comida que faz bem (pelo menos não faz mal) à saúde no ritmo que a vida moderna precisa.

As oportunidades estão não só nas franquias da Bioesfera como no próprio desenvolvimento de novos empreendimentos baseados no conceito e na necessidade.

Pequeno negócio (online) da China

Esta foi originalmente publicada no blog co-irmão China Em Negócios [www.ChinaEmNegocios.blogspot.com]

Pequeno negócio (online) da China

Para não ficarmos falando só de grandes empresas, aqui vai uma nota interessante de um pequeno negócio (da China, literalmente).

Uma comerciante de Shanghai vende pela internet caranguejos criados por seu pai. Operando pelo TaoBao (um dos principais leilões online da China), ela consegue gerar receitas diárias de 2,000 yuans (aprox. R$ 670).

Crab Auction on Taobao
(Pacific Epoch, em inglês)

C3C (continuação)

Recebi alguns emails pedindo mais detalhes sobre o conceito de C3C que mencionei na mensagem anterior. Vou respondendo em forma de tópicos. Se esta é a sua primeira vez aqui, sugiro que leia antes (C3C: novas oportunidades em e-commerce).

a. os principais leilões brasileiros são o MercadoLivre e Arremate, mas, o modelo vale também para os estrangeiros, principalmente o eBay

. atividades envolvidas:
- avaliação do ítem (estado, qualidade, potencial de venda)
- definição de estratégia de precificação (preço inicial e de fechamento)
- definição e execução de estratégia de marketing (uso de ferramentas de marketing)
- redação do anúncio (vendedora sem ser falsa)
- atendimento aos clientes (email e/ou telefone)
- negociação/acompanhamento da venda
- cobrança (cartão de crédito, boleto, à vista, vale-postal)
- entrega (correio, motoboy, retirada)

b. o empreendedor de C3C pode operar a partir de um escritório ou um ponto comercial. No primeiro caso, ele deve ir atrás do público-alvo anunciando seu serviço de forma criativa. Já no segundo, o ponto pode ser exclusivo ou compartilhado com algum outro tipo de comércio para aproveitar o fluxo existente de clientes

c. é importante ter em mente que os C3C têm dois clientes: o dono do ítem e o comprador-final

d. em comércio pela internet, dois pontos têm importância acima de tudo: atendimento e credibilidade

e. o ideal é sim abrir uma empresa formal, principalmente para conseguir fazer cobrança através de cartão de crédito

Dúvida ou comentários? Escreva-me [ideiasdenegocios@mandic.com.br]

C3C: novas oportunidades em e-commerce

Com um gigante como o eBay, que movimentou mais de US$ 2 bilhões em 2003, os mercados online (o termo em inglês descreve melhor - marketplace) são as grandes feiras da atualidade, onde as pessoas podem negociar diretamente entre sí.

Agora, mesmo quem não tem tempo, recursos ou conhecimentos em tecnologia também pode vender pelo eBay através dos drop-off shops. São empresas que prestam para terceiros o serviço completo de venda em sites de leilões. Os serviços geralmente incluem avaliação do produto, publicação do anúncio, ações de marketing, atendimento (email), negociação, cobrança e entrega. Em troca, cobram uma taxa fixa e um percentual sobre as vendas realizadas (de 20 a 50%). Agora, você já pode se livrar de um monte de coisas antigas que não tinha idéia do fazer.

Pra ajudar a popularização do conceito, vou dar um nome fácil: C3C. Aos não-iniciados, o mercado refere-se ao comércio direto entre consumidores como C2C (consumer-to-consumer), principalmente o realizado em leilões online. Misturando um pouco os nomes, adotei o 3 do C3C devido ao fato das drop-off shops serem uma terceira parte na venda. Faz sentido? Então, ajude-me a divulgar!

EUA e Europa já têm algumas redes atuando nessa área e sei que a idéia é bem-vinda para os mercados online tupiniquins. Alguém se habilita?

DropShopStore
AuctionDrop
NuMarkets
PostNet
QuikDrop
ExpressDrop

Rolinho primavera com propaganda

Depois de cruzar a última fronteira (banheiros públicos), não há mais espaço que a propaganda não possa ocupar. Esta notícia é antiga e foi originalmente publicada pelo New York Times, mas, acho que vale a pena recuperar como referência.

Nos EUA, a propaganda invadiu as embalagens para viagem de comida chinesa. Estampando as laterais daquelas caixinhas inconfundíveis, uma operadora de celular (Cingular) está vendendo a idéia de usar o serviço de telefonia para pedir comida.

Até o momento da reportagem, um único restaurante de Nova Iorque usava essas embalagens. O mais curioso é que o estabelecimento não recebeu nada por anunciar a operadora. Segundo depoimento de um funcionário pro NYT, um belo dia apareceu um homem desconhecido que deixou as caixinhas e nunca mais voltou. Claro que cheira à ação de marketing de guerrilha.

With Egg Roll, You Might Get Advertisiment
(New York Times via Alt Terrain, em inglês)

Video-Revista

Cada vez mais, as pessoas lêem menos.

Trocadilhos infâmes à parte, essa constatação abriu os olhos para o surgimento da VMag, empresa americana que produz revistas em formato digital.

A oferta em sí não é inovadora, já que se trata basicamente de conteúdo digital com video, imagem, texto e áudio de forma integrada, mas, a empresa tenta se diferenciar oferecendo um bom pacote de funcionalidades agregadas. Entre as tecnologias proprietárias e exclusivas está o sistema de distribuição e atualização online.

VMag
(website da empresa, em inglês)

Mega Drive-Through

O sistema de drive-through já é bem conhecido no Brasil, graças principalmente a redes de fast-food como McDonald´s e Habib´s. Aos não-iniciados, trata-se de um sistema de atendimento onde o cliente faz e recebe sua compra sem sair do carro. Ele entra de carro na loja, faz e pega o pedido em guiches e espera no estacionamento a entrega, tudo no conforto do seu veículo.

Pois já existe data marcada para o drive-trough entrar numa nova era. Em Dezembro de 2005, serão inagurados nos EUA os 2 primeiros AutoCart, supercenters especializados em compras sem sair do veículo. Com área de 12 mil metros quadrados, cada unidade oferecerá 60 estações de atendimento e 25.000 itens (SKU´s) em supermercado, farmácia, banco, locação de filme e jogos, padaria, material de escritório, floricultura, fotografia, tinturaria, bebida e loteria. A programação da empresa é abrir 1.500 desses supercenters na América do Norte na próxima década.

Como comentei no início, o drive-through é velho conhecido do público brasileiro, principalmente nas grandes cidades. O lançamento da AutoCart só reforça a idéia de que o sistema pode ser usado em outros setores de atividade, não só como principalmente forma de atendimento, mas, também como complemento aos canais existentes.

First Drive-through Supercenters Planned for Late 2005
(Progressive Grocer, em inglês)

Inaugurando a lojinha

Escrevi alguns rascunhos para esta mensagem inaugural. Como eram uma grande enrolação, nada agradou. Pensando bem, isso tem tudo a ver com o espírito dos leitores (ao menos com os que são empreendedores)... direto ao trabalho e mãos à obra.

Este blog tem o objetivo de servir de fonte de inspiração a empreendedores, candidatos ou simples curiosos. Apresentarei idéias nacionais e estrangeiras, tanto as que ainda estão no papel quanto outras que já estão em implementação. Não tenho o intuito de mostrar algo legal só para que copie, mas, para que sirva a um propósito maior.

Inspire-se e faça acontecer.